WSL 2025: Um novo capítulo para o surfe mundial começa em Pipeline
- Luiza Casal de Rey
- 27 de jan
- 3 min de leitura
A temporada 2025 da World Surf League (WSL) estreia hoje, 27 de janeiro, com a icônica etapa de Pipeline, no Hawaii, marcando o início de um ano repleto de mudanças e expectativas. Com alterações no calendário, ajustes na linha de corte e inclusão de novas etapas, o circuito deste ano promete elevar o nível de competição e renovar a dinâmica do esporte.
Uma das alterações mais marcantes é a saída de Trestles, na Califórnia, como palco das finais do circuito, dando lugar a Cloudbreak, nas ilhas Fiji. Conhecida por suas ondas poderosas e perfeitas, Cloudbreak traz um cenário desafiador e icônico para definir os campeões do ano. A troca não apenas valoriza o potencial técnico dos atletas, mas também celebra a essência do surfe em uma das ondas mais renomadas do mundo.
O calendário deste ano conta com duas etapas a mais, somando mais emoção e oportunidades para os surfistas somarem pontos no ranking. Um destaque no novo circuito é o retorno da etapa de Gold Coast, que será a 6ª parada do ano. O brasileiro Filipe Toledo, que volta ao Circuito Mundial após se afastar do surfe em 2024, comentou sobre as mudanças:
"Essas pequenas mudanças de data, novas etapas e alterações no corte trouxeram uma dinâmica a mais para o Tour. Isso tudo traz um frescor para nós que estamos há muitos anos no circuito. Eu particularmente gosto muito de Gold Coast (6ª etapa do ano) e estou muito empolgado para esse ano."
Doze brasileiros na elite
O Brasil reafirma sua força no cenário do surfe mundial com 12 atletas na elite do Circuito Mundial de 2025. No masculino, o país será representado por Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, João Chianca, Yago Dora, Miguel Pupo, Samuel Pupo, Ian Gouveia, Alejo Muniz, Deivid Silva e Edgard Groggia.
No feminino, as representantes brasileiras serão Tatiana Weston-Webb e Luana Silva, que herdou a vaga da australiana Stephanie Gilmore. Tatiana, medalhista olímpica, demonstra confiança e tranquilidade para a temporada:
"Ano passado foi incrível, realizei o sonho da medalha olímpica e tive férias tranquilas. Estou descansada e animada, porque já não sinto mais a necessidade de provar nada ao mundo."
Entre as ausências de peso, Gabriel Medina está fora de toda a temporada devido a uma lesão. Já o havaiano John John Florence competirá apenas em Pipeline antes de fazer uma pausa na carreira até 2026. Por outro lado, o lendário Kelly Slater, maior campeão da história do Circuito Mundial com 11 títulos, recebeu um convite para mais uma temporada aos 52 anos , consolidando sua posição como o surfista mais velho em ação na elite.
Outro ponto importante foi o ajuste na linha de corte, mecanismo que define quais atletas continuarão na disputa após a primeira metade do campeonato. A mudança foi projetada para tornar o circuito ainda mais estratégico e emocionante, com disputas mais imprevisíveis e surpresas até as etapas finais.
Com Pipeline abrindo a temporada e destinos icônicos como Cloudbreak no calendário, 2025 promete ser um ano histórico para o surfe mundial. Prepare-se para acompanhar ondas épicas e performances incríveis.
Confira o calendário completo de 2025:
• Pipeline, Havaí - 27 de janeiro a 8 de fevereiro
• Surf Abu Dhabi, Abu Dhabi - 14 a 16 de Fevereiro
• Peniche, Portugal - 15 a 25 de Março
• Punta Roca, El Salvador - 2 a 12 de Abril
• Bells Beach, Austrália - 18 a 28 de Abril
• Gold Coast, Austrália - 3 a 13 de Maio
• Margaret River, Austrália - 17 a 27 de Maio
• Lower Trestles, EUA - 9 a 17 de Junho
• Saquarema, Brasil - 21 a 29 de Junho
• Jeffreys Bay, África do Sul - 11 a 20 de Julho
• Teahupo’o, Taiti - 7 a 16 de Agosto
• WSL Finals: Cloudbreak, Fiji - 27 de Agosto a 4 de Setembro
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